Muitas formas podem ser utilizadas para alcançar uma mudança. Se a mudança exige de nós, muito mais do que podemos corresponder, é necessário se entregar de uma forma também superior. Toda esta introdução não é inútil, quando do que se está tratando, é de mudança comportamental. A atividade executiva exige hoje, mudanças constantes e velozes, profundas e muitas vezes radicais. É por isso, que conseguir mudar é um desafio constante na vida de qualquer executivo.
D.A. Benton afirma “Por que em um mundo de mudanças radicais, precisamos de novos hábitos no trabalho. Mesmo que hoje você tenha uma boa reputação, isso não garante sucesso contínuo amanhã. É preciso condicionar, motivar e revigorar constantemente seu comportamento e seu estilo de trabalho”.
Das muitas possibilidades oferecidas a que mais tenho defendido é a ferramenta chamada Coaching Executivo. Esta ferramenta é um processo de orientação e acompanhamento para alcançar as metas definidas e desejadas.
Segundo Ane Araújo “Coaching é um processo de alto impacto para o aumento da produtividade, pois significa compromisso com os resultados e com a realização das pessoas…”
O Coaching Executivo é um processo que se inicia, avaliando a real necessidade de mudança, a conscientização e o desejo de mudança. O coaching é um elo de ligação entre o estado atual e o estado desejado pelo cliente e pela empresa; ele ajuda a visualizar onde está e onde quer chegar. É a ponte entre as competências atuais e as expectativas da organização, na busca de desempenho e performance.
O coaching é um processo estruturado que clarifica ao executivo suas características, seus pontos fortes e fracos, enfim suas reais competências comportamentais e as que precisa desenvolver em função de sua carreira ou do cargo que atua.
O coaching tem auxiliado profissionais a se conhecer de forma verdadeira, pois estando “senhor de si”, é possível estar mais seguro de si mesmo.
Acredito que só mudamos o que conhecemos, no sentido de que ciente do que somos, de nossas atitudes, estilo de ser e forma de agir, fazemos as mudanças que nos auxiliam a uma melhor perfomance. Não se muda o que não se conhece, pois nem sequer se sabe para onde ir, o que ajustar ou como acertar.
O processo de coaching é libertador para todo aquele que tem coragem de “olhar seu próprio umbigo” e se dar conta do que pode ser alterado, se isso fizer sentido, é claro. O desenvolvimento de competências comportamentais é um desafio para todo executivo, e dará certo para quem reconhecer que nunca se está completamente pronto e que o que deu certo antes, pode não funcionar mais.
Susane Zanetti
*Mestre em Gestão Empresarial (FGV/ENAPE); Pós-graduada em RH (FAE); Graduada em Psicologia (UFPR); Atualmente é Coach/Diretora da Zanetti Coaching e Presidente da ABRH-PR (Gestão 2016-2018).
